Módulo 1

Políticas Inclusivas e Medidas Educativas para Alunos com NEE


Atividade individual
Síntese dos principais aspetos do documento “Educação Especial - manual de apoio à prática” publicado pelo ME

Educação Especial - alguns aspetos from João Pinto

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Cometário efectuados

Data: 11-04-2014
Vivemos numa sociedade que cada vez mais afasta de alguns cidadãos por diversas razões. Cabe à escola contrariar esta tendência e desenvolver estratégias inclusivas para todos os cidadãos.
Nem sempre á fácil responder às necessidades de determinados alunos de forma a não excluí-los do ensino dada, por um lado, a diversidade das características que torna cada aluno diferente e, por outro lado, a enorme quantidade de alunos que as escolas têm que gerir, o que as impede de atenderem a casos específicos – mais importantes. 
Por isso a Escola inclusiva é uma aspiração politica e um objetivo pedagógico essencial mas que é extremamente dificultada pelas condicionantes práticas.
Cabe aos professores estruturarem a sua prática educativa de forma a ajustarem o ensino às capacidades/necessidades de aprendizagem de cada alunos sendo, como os modernos modelos pedagógicos defendem, um facilitador e promotor da aprendizagem em paralelo com o seu desenvolvimento cognitivo do individuo. 
Mas também cabe às nossas instituições escolares estarem preparadas para receber todos os alunos, independentemente do seu perfil. A inclusão, para ser uma realidade efetiva, deve ser feita numa escola aberta a todos e com iguais oportunidades para todos, promovendo princípios de igualdade e justiça. 
Serão estes valores, que só podem ser apreendidos em conjunto, que irão definir os cidadãos de amanhã.
Como a colega Maria Fernanda diz, seu cometário de 10 de Abril de 2014 às 23:28, 
“Acredito na escola onde cabemos todos […] de forma colaborativa, na aceitação e sobretudo respeito de cada diferença na construção de saberes”.
Também acho que os alunos com Necessidades Educativas, têm o direito de integrarem a comunidade escolar sendo tratados como pares. Numa escola inclusiva, deve de existir espaço à diferença, como forma de formar e ensinar a viver com, e para, as diferenças inerentes a cada individuo. 
Caso se estabeleça barreiras no processo de ensino, selecionando alunos para espaços de aprendizagens, segundo algumas características e necessidades, estamos desde logo a limitar e a condicionar o seu desenvolvimento. O que me preocupar é que, desta forma, estaremos a incutir aos nossos futuros cidadãos que, uma vez em sociedade, também deverão continuar a viver em espaços delimitados e protegidos… ou seja não estaremos contribuir para uma sociedade inclusiva.



Data: 20-04-2014
Concordo com os comentários que defendem que é essencial que os docentes recebam formação específica para ganharem competências para melhor responderem às necessidades da escola inclusiva.
Eu vou mais longe, e proponho que esta formação se estenda a todos os agentes que intervêm no processo educativo. Para uma boa engrenagem da escola inclusiva não basta uma legislação mas também é fundamental que todas as peças do sistema funcionem de acordo a implementarem tais regras. Por isso é fundamental que todos compreendam o seu papel, e trabalhem no mesmo sentido.
Por seu lado cada agente tem o dever de se interessar e frequentar estas ações de formação a fim de melhorar e promover o sucesso da integração de todos os alunos. 
Concordo que uma escola inclusiva é um espaço construtor para os alunos com NEE e estes, além de estarem integrados nas escolas regulares, também ganham competências para integrarem a sociedade. 
O convívio com os colegas, sem NEE, promove-lhes o desenvolvimento de novas competências que nem sempre são possíveis noutros contextos mais condicionadores. Valores basilares para a cidadania, como o respeito pela diferença, a tolerância e a cooperação, também são mais facilmente apreendidos com um trabalho inclusivo.
Claro que para isto são necessários apoios e recursos específicos a para de novas competências dos docentes e de uma nova atitude da comunidade escolar.