Módulo 4

Recursos Educativos Abertos Acessíveis

Atividade individual
Criar um recurso educativo aberto.

Tema: A web semântica e a aprendizagem
Ferramenta: Blogue 
Endereço: www.web3aprendizagem.blogspot.pt


Comentário ao trabalho de um colega

Para fazer o meu comentário selecionei o trabalho do colega José Manuel Amaral com o tema “Disgrafia e Disortografia”.
Trata-se de um recurso realizado no Prezi e partilhado de forma publica em http://prezi.com/vepm7oej1igj/?utm_campaign=share&utm_medium=copy&rc=ex0share

O tema era-me completamente desconhecido e, através deste conteúdo, tomei conhecimento e passei compreende-lo. Portanto, acho que cumpre a sua função.
O autor começa por apresentar o tema, caracteriza-o e aponta-lhe causas. Seguidamente indica o que se deve fazer para ultrapassar o problema e como intervir.
Acho que o trabalho é uma boa contribuição para o entendimento do tema da  Disgrafia e Disortografia e nos ajuda a lidar com ele. Pelos menos assim foi para mim.

Quanto aos aspetos a melhorar sugeria que os textos maiores fossem divididos por vários ecrãs, de forma a não termos muito texto junto, o que origina alguns problemas de visibilidade e dificuldade de leitura.
Aconselho também a incorporação de Licenças de utilização, nomeadamente as “Creative Commons” que, acho, é algo de essencial para um recurso educacional aberto.

João Pinto

Comentários efectuados
Data: 21-05-2014


No meu entender, na construção dos REA podem ser implementadas estratégicas inovadoras, diferentes do que nos recurso tracionais, envolvendo os alunos sua produção.
A imagem do professor como possuídor do conhecimento, que o suportava nos livros, que os escrevia no quadro e distribuís nas folhas de exercícios aos alunos está ultrapassada.
O acesso às novas tecnologias (NTIC) vieram alterar o relacionamento professor - recursos–aluno.
Agora os alunos podem participar na produção dos recursos, construindo assim os seus conhecimentos simultaneamente. Neste caso, o papel do professo transformou-se para um orientador – ajudante. Por exemplo, ferramentas como os Blogs e as Wikis, permitem que o aluno seja coautor dos recursos.
Esta estratégia de utilizar os REAs veio revolucionar os papéis dos diversos personagens dentro de uma sala de aula. A responsabilidade de disponibilizar os recursos já não é só do professor mas partilhada colaborativamente com os alunos.

Os alunos já não se limitam a serem recetores e interpretadores dos conteúdos dos recursos, mas são produtores e a sua colaboração ultrapassa as barreiras da sala de aula, amplificada pelas NTIC. Agora, um recurso produzido numa sala de aula pode ser utilizado noutra sala do outro lado no mundo, e até mesmo alterado (corrigido, atualizado, completado, etc).

Data: 22-05-2014
Defendo a criação colaborativa dos REA em que o aluno assume um papel ativo na sua construção.
É claro que é importante que o professor tenha o papel, além de orientador, de certificador da qualidade… que é um dos desafios que eu coloco nos REAs
Acho que os ditos “bons alunos” deverão ter um papel diferente dos alunos mais fracos… não se pode esperar que construam recursos com qualidades iguais. Mas também não se pode admitir a partilha de recursos com má qualidade ou “enganadores”. Para isto serão necessárias estratégias de trabalho e de acompanhamento diferentes, conforme cada caso.
Sempre achei que o ensino da medicina é um caso à parte em educação, pela complexidade dos temas e pela “seriedade/responsabilidade” (o que não quer dizeres que as outras áreas também não o sejam.) que temos que colocar na aprendizagem.

Os profissionais desta área têm de trabalhar com problemas extremamente complexos, tomar decisões com variáveis complexas a vários níveis, e com o grau de erro de ZERO…. nas outras áreas não é tanto assim… e tudo isto começa nas aulas e nos Recursos.



Data: 23-05-2014
No nosso dias, o professor já não é o único possuidor do conhecimento nem o meio privilegiado para a sua distribuição.
A internet veio ocupar este papel o que obriga o professor a uma deslocação das suas funções mais tradicionais.
Numa sociedade que vive, em rede em que a cibercultura emerge e transformou o processo de aprendizagem dos indivíduos, um professor não pode ser um mero utilizador da internet sobe a pena de ver o seu papel ultrapassado.
O papel de um professor pesquisador, investigador, inovador e potenciador de transformações é o caminho permitido pela internet para todos os professores que desejam ter um papel interventivo nos novos processos de aprendizagem à volta da web 2.0
Os REA surgem assim como uma forma do professor intervir no processo de aprendizagem, retornando ao seu papel ativo na construção do conhecimento da comunidade, e de se assumir como pilar privilegiado de sinalização, orientação e partida para o encontro de novas aprendizagens.
Os REA permitem ao professor serem protagonistas na construção de novos conhecimentos “articulando os conhecimentos e saberes emergentes das populações locais com o conhecimento já estabelecido pela ciência contemporânea e pelas culturas.”